Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada covid-19. Como nunca tivemos contato com o vírus antes, não temos imunidade. Ela causa uma infecção pulmonar. Nos casos mais leves, porém, parece um resfriado comum ou uma gripe leve.
O período de incubação da covid-19 – tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem a partir do contágio com o coronavírus – é de 2 a 14 dias. A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de:
• Toque do aperto de mão – principal forma de contágio
• Gotículas de saliva
• Espirro
• Tosse
• Catarro
•Objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador etc.
– Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%.
Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
– Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
– Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote uma onda amigável sem contato físico, mas sempre com sorriso no rosto.
Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças.
– Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
– Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar.
Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física.
A homeopatia é uma ciência médica criada há 220 anos pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que contempla a totalidade do ser humano em detrimento de doenças isoladas. Ela age por meio de estímulos energéticos desencadeados por medicamentos homeopáticos com o intuito de restaurar a capacidade reacional do corpo para manter a funcionalidade física e psíquica da pessoa.
A atuação da homeopatia é orientada por quatro princípios:
• Lei dos semelhantes – uma doença específica pode ser curada pela substância capaz de reproduzir os mesmos sintomas da doença.
• Experimentação na pessoa sadia – para identificar o poder o curativo de uma substância é necessário inicialmente utilizá-la em pessoas sadias, como se fosse uma intoxicação, para se conhecer seus efeitos que indicarão sua ação homeopática nos doentes.
• Doses infinitesimais – diluição drástica de um medicamento e agitação (dinamização) para “despertar” propriedades latentes.
• Medicamento único – o paciente deverá tomar um único medicamento por vez, que seja o mais semelhante possível aos sintomas que o paciente apresenta.
O médico homeopata sempre considera as características e peculiaridades de cada paciente. De acordo com a homeopatia, o indivíduo não tem apenas uma doença ele carrega um desequilíbrio que se manifesta de diferentes formas ao longo da vida. Por esse motivo, a função do médico homeopata é restaurar no organismo o caminho da cura.
Para isso, a homeopatia utiliza mais de 4 mil remédios diferentes, extraídos de substâncias vegetais, animais, minerais, produtos químicos e orgânicos. A ideia é estimular o sistema imunológico e restaurar o equilíbrio energético do paciente. Essa conduta utiliza como base os sintomas apresentados pelo paciente e a partir daí tratar qualquer doença.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática da homeopatia como medicina integrativa e complementar. No Brasil, foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980 e é utilizada pelo Sistema Único de Saúde desde 2006.
Ao longo da história a homeopatia vem sendo utilizada com muito êxito na prevenção e tratamento de doenças epidêmicas – principalmente na redução dos níveis de mortalidade, conforme demonstrado na tabela a seguir:
A campanha Homeopatia na Covid é uma ação complementar a todas as iniciativas de prevenção e tratamento relacionados à covid-19 instituídos pelas autoridades sanitárias do país, oferecendo apoio e conforto com a administração do medicamento homeopático.
Ao se cadastrar na campanha, a pessoa interessada no atendimento responderá a um questionário homeopático específico para a covid-19. Este questionário será encaminhado a um médico homeopata voluntário que fará
a análise das respostas, entrará em contato com o paciente através de sistema de telemedicina e analisará as respostas para encaminhar uma receita com as devidas orientações. Com a receita, o paciente pode adquirir o medicamento com preço reduzido, nas farmácias homeopatas cadastradas na campanha.
Será feito um monitoramento evolutivo do paciente com questionários avaliativos após 24 e 72 horas, 7 e 14 dias. Ocorrendo um resultado satisfatório no acompanhamento, o paciente receberá alta com aproximadamente 25-30 dias. Se ocorrerem complicações clinicas durante o acompanhamento o paciente será direcionado para um serviço médico presencial para uma melhor avaliação.
A Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) elaborou e divulgou o estudo Preliminar de Sintomas e medicamentos prevalentes do “gênio epidêmico” de COVID-19. Para ler o documento completo acesse:
https://amhb.org.br/informe-oficial-da-amhb-dirigido-aos-medicos-homeopatas-sobre-a-covid-19/
Referências: – HAHNEMANN S, DUDGEON RE. Cura e Prevenção da Febre Escarlate. Escritos Menores. Tradução de Freitas Bazilio. Páginas 351-365 e 717-720. São Paulo: Editora Organon, 2006.
– NUNES LAS. Experiência de Macaé/RJ com homeopatia e dengue, 2007-2012. Revista de Homeopatia, 2016; 79 (1/2): 1-16. Disponível em http://revista.aph.org.br/index.php/aph/article/view/368/409.
– SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Infecção pelo Coronavírus 2019 (COVID-19). Disponível em http://www.cardiol.br/sbcinforma/2020/20200313-comunicado-coronavirus.html.
– TEIXEIRA MZ. Homeopatia nas doenças epidêmicas: conceitos, evidências e propostas. Revista de Homeopatia 2010;73(1/2):36-56.
Disponível em http://revista.aph.org.br/index.php/aph/article/view/36/68.